sábado, 24 de julho de 2010
sem drama
não, não será necessário aguardar o ambiente propício ao nosso encontro, podemos simplesmente sair de casa e sentarmo-nos num café próximo, pedir distraídamente dois sumos de laranja e desatar as línguas numa daquelas conversas fúteis que enchem as telenovelas de todas as televisões. e não, também não será necessário corromper os nossos olhos com toda a filosofia da europa antes de tomarmos alguma decisão ética sobre a possibilidade de duas pessoas (neste caso, tu e eu) poderem fazer a sua vida sem ter que estar, constantemente a pedir autorização para cada gesto que façamos. deixemos as coisas serem como são, simples, seguindo-se umas às outras. sem dramas, sem qualquer tipo de dramas.