o estados unidos conquistaram este grupo no último minuto, mas podiam tê-lo conquistado com glória. vítimas de erros de arbitragem em dois dos três jogos, os americanos mostraram que garra e fé são elementos essenciais para equipas que apostam em jogar no físico e em velocidade. parecem ser daquelas equipas para quem tudo é possível, entre perder por muitos ou lutar por um lugar nas meias-finais. um dos grandes culpados de tudo isto é o seu treinador, bob bradley, uma espécie de jaime pacheco em quem os calmantes fazem efeito. está no meu top de treinadores.
a inglaterra, como dizia ontem à noite alexi lalas, na espn, vive na ilusão de que é uma grande equipa. na verdade, ter alguns dos melhores do mundo não chega. a equipa entra sempre em campo em potencial desorganização, tendo lacunas graves na defesa e não apresentando um companheiro fiável para rooney, na frente. ter capello, ainda assim, pode ser um bom trunfo para enfrentar os jogos a eliminar. isto, se os jogadores lhe derem ouvidos.
a eslovénia tentou ser o underdog do mundial. jogou sempre de uma forma muito dura, tentando depois com ataques rápidos resolver o jogo a seu favor. ainda assim, o seu maior erro foi acreditar que a argélia podia pontuar neste mundial. saem com a sensação de que podiam ter feito algo mais pela qualificação.
a argélia e o seu treinador, um dos românticos do campeonato. foram, claramente, uma equipa sem argumentos. ainda assim, conseguem sair com alguns dos seus jogadores em alta, e felizes por só terem sofrido dois golos em três jogos. faltou-lhes coragem para, usando um ponta-de-lança mais incisivo (ghezal), tentar marcar um golo. mas não saem envergonhados da competição.