quinta-feira, 17 de junho de 2010
perto da história
jogar num campeonato do mundo é ter a oportunidade de transformar um qualquer momento de jogo em história universal do futebol. ontem, dois jogadores devem ter sentido isso, essa proximidade do seus nomes elevados a deuses. primeiro, noel valladares, guarda-redes das honduras. fez uma defesa impossível a responder a um cabeceamento de um avançado chileno, dentro da grande área. seria um momento histórico, não fosse as honduras já estarem a perder por 0-1 e, essa defesa, não ter valido qualquer ponto, qualquer festa. o outro, talvez o mais dramático, eren derdiyok. com a suiça em vantagem, derdiyok avança em direcção à área espanhola, finta capdevilla, finta puyol, atira com o improvável pé direito sobre a perna de iker casillas e a boa embate no poste, por aí morrendo a oportunidade de golo. teria sido fantástico para o suiços aumentarem a vantagem, mas teria sido muito fabuloso para derdiyok um lugar entre os autores dos grandes golos dos mundiais.