o teu segredo é este, se perceberem o teu segredo. para onde quer que te vires, uma árvore, resquício verde da memória, da fortuna. depois, construir. constróis o tempo como te apetece, cheio de incongruências e calamidades. ora uma pequena casa, onde um velho se resguarda da tempestade, ora o enorme edifício, onde a estrada se faz pequena para tanta sede e fome reunidas. o teu segredo é este, se perceberem o teu segredo. uma beleza particular de inesperado.
fotografia de joão henriques