sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
romances históricos - II
no início da década, ele e alguns amigos passavam o tempo no jardim da faculdade de psicologia a fumar uns charros, a dar de comer aos patos, a ler livros que poucos deles compreendiam. preferiam os dias de sol, quando se deitavam na relva e viam, de cinco em cinco minutos, um enorme a avião a passar-lhes sobre a cabeça. quando já conheciam todos os horários dos frequentadores do jardim, passaram a utilizar as horas mais mortas para levarem raparigas consigo. uma delas, sentou-se ao colo dele, abriu-lhe o fecho das calças e puxou-lhe o pénis para fora. ele sentiu um arrepio e olhou em volta, para confirmar que não havia ninguém. ela desceu a cabeça sobre o seu colo e provou-o. ele não reparara, mas um dos professores da faculdade de psicologia deu por, finalmente, bem empregue, o tempo que passava sentado no seu gabinete, a olhar o jardim pela janela.