quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
rosas
não fazemos cama das rosas que nos ofereceram esta manhã, fazemos antes a dança tribal de aproximação, beberagem incediária os fluídos dos nossos corpos. não fazemos cama das rosas que nos ofereceram os jardins, recolhemo-nos por entre a vegetação e são os teus dedos que deslizam sobre o vestido que mal te cobre. os dedos compridos arrastam-se pelas coxas, o olhar torna-se animal selvagem. não fazemos cama das rosas que nos ofereceram esta manhã. dos nossos dentes pendem folhas mastigadas.