segunda-feira, 9 de novembro de 2009

muro (II)

daniel haas, sentado em cima do muro, olhava o ar radiante da multidão a correr em direcção a berlim ocidental. algumas dessas pessoas experimentaram, pela primeira vez, coca-cola, alguma droga, a paixão desenfreada da liberdade. daniel haas, sentado em cima do muro, guardou três ou quatro pedaço de pedra, e voltou a berlim oriental, onde se apercebeu que o seu café de todos os dias estava encerrado. começou nesse momento, para daniel, o pagamento do terrível preço da liberdade. berlim oriental morta.


daniel haas sah, auf der mauer sitzend, die begeisterung der menschenmenge, die richtung westberlin rannte. manche dieser menschen probierten zum ersten mal coca-cola, irgendwelche drogen, die ungezügelte leidenschaft der freiheit. daniel haas saß auf der mauer, steckte sich drei oder vier steinbrocken ein und ging nach ostberlin zurück, wo er bemerkte, dass sein stammcafé geschlossen war. in diesem moment begann daniel den grässlichen preis der freiheit zu zahlen. ostberlin war tot. (tradução de michael kegler)