segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

outros dezassete

ontem, enquanto percorria os corredores do centro comercial à procura da tua prenda, dei por mim a pensar no que eu era quando tinha dezassete anos. e aquilo que eu me lembro é de estar em casa, numa algazarra, cheio de gente à minha volta. lembro-me de como aos dezassete anos o corpo pede e a cabeça não percebe. lembro-me de ter lido uma série de livros que me ficaram para a vida inteira. lembro-me de ser uma espécie de jogador de futebol sem jeito para a coisa. lembro-me de escrever poemas. lembro-me de que já lá estava tudo, quando eu tinha dezassete anos. tudo muito mal arrumado. é isso que eu te posso desejar hoje. que agora que tens tudo o saibas arrumar.