quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

cicatriz

não receio o espelho, nem quando ele ameaça partir-se em minhas mãos. receio mais os homens que descobrem como utilizar o poder em seu benefício. receio mais as multidões onde os ignorantes estão prontos a seguir um líder. não receio o espelho, mesmo que o vidro se faça lâmina e o sangue escorra da palma da minha mão. vivo bem com a cicatriz, bem melhor do que com a podridão.