quinta-feira, 8 de abril de 2010

treme

treme-te na mão a catana ao entrares pelo mato que é a folha em branco. ramagens abordam o teu corpo como bichos, o cheiro azedo e a aspereza do ambiente fere-te os olhos. treme-te na mão a catana, suas em bica, murmuras palavras sem sentido. a folha em branco fere-te, entontece-te com seus venenos. treme-te na mão a catana, mas ainda te resta firme o pulso.