quarta-feira, 28 de abril de 2010
escrita
nenhuma das imagens consegue explicar a simplicidade com que caminhas e voas sobre os olhos de todos os homens com que te cruzas. nenhuma das imagens é melhor que tu. continuas sentada, sozinha, à espera que alguém te envie uma carta, um sinal. ignoras todos os sorrisos e convites que te façam cara a cara. nenhuma das imagens consegue explicar o vulcão que provocas com a tua simples presença. ignoras como és desejada, como sobrevives nos sonhos nocturnos de tantos. preferes continuar à espera, sozinha, por uma carta, por um sinal. uma palavra escrita, uma palavra escrita.