o homem que queria ser luís filipe cristóvão
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quinta-feira, 15 de abril de 2010
espera
sento-me na cadeira deixada à beira da estrada. passam poucos carros, agora. nenhuma voz, nenhuma máquina. sento-me na cadeira. o tempo pesa-me nos ombros e eu dispo o casaco. engano-me sempre na medida das coisas. espero, apenas. apenas espero.
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