a festa invisível da literatura portátil está, continuamente, a acontecer. em cada recanto do mundo, aparentes casas vazias guardam, em si, longas festas plenas de loucura e anarquia. em cada uma dessas festas, um observador nervoso bebe altos copos de champanhe enquanto anuncia, apenas para si, a derrocada desta sociedade. e nas suas costas, alguém vai carregando os canos da espingarda.