adormeci numa noite de final de verão, passei pela varanda antes de me deitar, não havia vento, apenas uma brisa fresca do mar. não tinha passado nem uma hora de sono, e o estrondo forte da chuva a cair como nos invernos mais densos da memória. o dia amanheceu, depois, escuro. vi-o pelas sete da manhã, e a única luz era a do café que abria, no fundo da rua. depois do fim-de-semana, já habitaremos no outono.