sentado à mesa com cigarros imaginários a passarem-te entre os lábios, nenhuma banda sonora para além da longa conversa que tens contigo mesmo, estás sempre a recomeçar o mundo na tua cabeça, estás sempre a inventar o mundo contigo mesmo, sem perceber as metáforas, sem seres capaz de adiantar a necessidade de tudo isso, mais sete dias, mais sete dias, olhas em frente e não vês descanso, sentado à mesa com cigarros imaginários apagados num cinzeiro que não existe de certeza.