ah, o alberto, o alberto é um grande homem, mas também tem algo de mito. numa das ruas mais mal frequentadas dizia-me, seguro do seu talento, que a certas tentações há-que ceder. eu sorri-lhe, incapaz de adiantar algo da minha parca existência à sua vasta filosofia. e enquanto nós mergulhavamos no sonho, outros, de tanto olharem para o invisível, não percebiam como tinham os pés enterrados na merda que invade o porto de punta umbria.