sugere inma luna que o poeta só sabe que é poeta quando come o primeiro pedaço de carne viva. alguns deles caminham, desde sempre, pelas ruas, ainda com restos de sangue e vísceras junto aos lábios. não só provam a carne viva, como mergulham nela, tentando encontrar razões que estejam no limite das coisas. a violência pode ser a chave deste mundo, querem alguns acreditar. tal como a paz. nenhuma delas sossega, ainda assim. nenhuma delas.